terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Demorei pra escrever, primeiro por falta de tempo somada à total ausência de inspiração.

Porém nem tudo me consome por completo, então falemos de Fome.

Sinto fomes absurdas, algumas me induzem à cólera e outras à paralisia, mas há aquelas nunca satisfeitas.

A fome da comida da minha avó nunca será saciada. Nem sei se lá, onde ela vive hoje, há fogões, milho pra fazer curau, cascas de limão que cozidas em calda viram conchinhas que preenchidas com queijo minas podiam me levar ao céu, feijão cremoso e um montão de coisas boas.

Não há campanha que dizime minhas fomes existenciais, sem elas morreria.

Tenho fome de Justiça, de Respeito, de Igualdade, de grana, de viagens, de carro novo, de geladeira cheia, da Borgonha, da Costa do Sol, de boteco, de amar, de trabalho, de....

Fale-me de suas fomes, amanhã poderemos falar de Sede.

Prazer em compartilhar fomes,


Elis

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